Tentando viver ecologicamente

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Sempre tentei viver preservando a natureza, e também produzindo o máximo possivel de produtos de forma orgânica para usá-los na nossa alimentação, o que em geral não é tão fácil como parece, pois as pragas sempre acabam deixando os cultivos próximos onde se usa veneno e vem atacar, é lógico onde não se use veneno...é assim com formigas, lagartas, etc., sem falar no mato que devemos deixar nas proximidades para manter um equilibrio, e atualmente as sementes oferecidas são selecionadas para uma agricultura mais quimica, e que na lavoura organica acabam sentindo a falta da facilidade de absorção que esses produtos oferecem, por estarem numa forma facilmente assimilavel pela planta.

Por estes motivos é que resolvi escrever este texto, pois imagino que como eu outros também devem ter os mesmos problemas, e aqui pretendo dar algumas dicas de como se pode facilitar usando algumas variedades de plantas mais resistentes,ou menos exigentes que foram esquecidos por falta de divulgação, ou por falta de aceitação nas prateleiras dos supermercados ou por ninguém ter difundido suas qualidades, pois nem sempre tem o aspecto chamativo dos eleitos pela nossa sociedade, quer pelo tamanho, pela cor ou mesmo o sabor, e até pelo modismo de época. Mas a finalidade básica deles,aparências à parte, é nutrir nosso organismo, e não satisfazer nosso prazer em degustar, como parece ser moda atualmente.

Ocorre com as pessoas, mais ou menos como acontece nas crianças que não gostam das verduras e legumes porque não tem sabor ou aspecto chamativo, simplesmente desprezamos o que não tenha aquele sabor especial, sem pensar do lado nutricional.

Acho que é dispensável também citar aqui que para a terra manter ou mesmo melhorar de qualidade, devemos evitar destruir por fogo todo material orgânico retirado nas limpezas. O correto é ir acumulando em alguns locais empilhados para que favoreçam a decomposição mais rápida, por manter melhor a umidade no meio do material, e assim propiciando um meio ideal aos agentes da decomposição. Pode mesmo ser deixado aberto mas a digestão assim a seco demora muito mais tempo para se realizar, do que se for feita a amontoa desse material.

Citaremos a seguir algumas plantas que não são exigentes e produzem bem sem adição de quimicos, apenas matéria orgânica decomposta(fonte de Nitrogênio), e se tivermos a disposição também cinzas da queima de lenha (fonte de Potássio),cinzas da queima de ossos e cascas de ovos (fonte de Cálcio e Fósforo) e até um fosfato natural de rochas (fonte de Fósforo).

Outra técnica que ajuda muito o solo a se recuperar, é o plantio de leguminosas, e dentre elas a que mais massa forneceu em meus testes aqui foi o feijão Mucuna (Mucuna aterrina) , e apenas um pé da planta se desenvolve bem e chega a cobrir enormes áreas, e para que se tenha uma idéia pode chegar a mais de 9 m² se tiver espaço. Deve ser cortado após a floração, e deixado se degradar sobre o solo. É muito atacado por formigas cortadeiras, que o dizimam logo após o nascimento. O nivel de Fixação de Nitrogenio: 70 a 200 kg N/ha/ano ébastante alto. Só não é muito tolerante a geadas e encharcamento do solo. O fato de ser "trepador" é que as vezes limita um pouco seu uso, pois pode crescer em demasia e acabar sufocando se não for controlado plantas que estiverem nas proximidades.
O feijão de porco, produz muito menos massa verde por planta, mas tem a vantagem de não ser atacado por formigas cortadeiras.

mucuna preta

Residuos de cozinha e lavagem de utensilios podem ser também adcionados ao material orgânico e o enriquecem, sem falar para quem pode ter, sem duvida o estêrco de qualquer animal melhora muito a composição.

Aqui em nossa propriedade criamos coelhos e caprinos sobre gaiolas ou ripados e assim as fezes e urina se acumulam no solo e periodicamente adicionamos restos de forragens, calcário, cinzas, ou mesmo fosfato de rocha, em camadas sobre o esterco acumulado, os restos de água de bebedouros (agua suja que tiramos nos reabastecimentos de bebedouros) são usados para proporcionar a umidade necessária a esse material.Os excessos de produção de plantas aquaticas, que aumentam muito rapidamente e que as vezes nem dá tempo de serem comercializados, e que são removidos dos tanques, ou é utilizado como cobertura morta nas culturas ou é depositado em montes de decomposição. E nesse material acumulado se desenvolvem as minhocas, centopéias, trichorhinas, retilidium, que ajudam na decomposição e acabam dando sustentação a fauna nativa, como as sabiás e tatus galinha que não tem nenhuma dificuldade em se fartar de minhocas e outros.

(Acima foto de um monte de material organico, em fase de decomposição.)

De tempos em tempos esse material é remexido para completar a decomposição, ou retirado para uso nas lavouras ou mesmo vasos.

O que é carpido nas lavouras é amontoado para decomposição nas bordas ou em cordões entre as plantas, e se não tem sementes que possam germinar são utilizados para cobrir as áreas plantadas e assim manter a umidade do solo diminuindo a necessidade de regas.

Para manter nossa área de tanques com menos mato e manter transitavel, utilizamos as cabras, que ficam soltas em um periodo do dia pastando, e ainda com isso economizamos a mão de obra que seria necessária para realizar essa tarefa.E ainda aproveitam o capim que nasce expontaneamente nas areas que deixamos em descanso de produção, e que para muitos teria que ser carpido (e como se pratica usualmente, posteriormente queimado após a secagem) é deixado para corte e complementação na alimentação de cabras, coelhos e galinhas.E felizmente conseguimos uma linhagem de galinhas de granja negras que aceitam bem esse regime de "caipirês" e produzem ovos grandes e com gema bem vermelha, durante todo ano pois não ficam chocas, como as outras linhagens.

(sob o coelhário e capril se desenvolvem as minhocas, trichorhinas, retilidium que servem de alimento à fauna natura, como tatus-galinha, sabiás e outros)

os ovos menores (embora bem maiores que os "caipira" tradicionais) são de frangas negras em inicio de postura

Bom, e quem tem cabras, também tem o leite, que nos fornece uma grande gama de produtos seja "in natura", ou na forma de doce ou de queijos (frescal, curado, temperado, mussarela, parmesão) e ai sobra o soro que ainda fornece a ricota e o soro que é aproveitado na alimentação dos cães que mantemos como guardas, ou mesmo de um porquinho na engorda, que também aproveita outros subprodutos, como por exemplo as raizes, grãos, frutos, folhas e até o mato verde antes de ir para a compostagem. E segundo pesquisas atuais o soro do leite pode ser usado como um "elixir da memória" se ingerido a noite, com periodicidade, por conter substâncias necessárias ao cérebro como aminoácidos, lipideos e vitaminas.

notem a perfeição desse ubere de cabra,com produção de 7 kg de leite ao dia

e ainda esta em primeira cria, com produção de 6 kg de leite ao dia, notar a inserção bem adiantada de ubere embaixo e bem alta atrás, enão passando dos jarretes o que evita problemas de acidentes - abaixo detalhes do ubere por visão posterior

 

(doce de leite e queijos diversos feitos com leite de cabra, e ainda faltou a ricota) veja fotos de mais queijos e outros produtos aqui

queijos defumados, ou com fungo abaixo

Acho que pelo texto acima dá para se perceber como tudo na natureza acaba se relacionando, e reciclando....e isso fica cada vez mais diversificado e reaproveitado....por exemplo, quando adquirimos a propriedade há quase 30 anos não existia nem mato a limpar pois o terreno era erodido e praticamente estéril,

(fotos da casa no inicio, notar a aridez da terra, e a falta de vegetação)

E uma foto na mesma posição e mais atual onde a casa nem aparece (ver seta indicativa)

 

e isso sempre preservando o que era possivel de materia orgânica e aplicando técnicas de conservação, plantando árvores e deixando as nativas que haviam sido deixadas anteriormente na orla do Canyon, pela dificuldade de retirar a madeira, para que sementeassem, aos poucos a mata original está tomando conta de novo do local, e com ela vem cada vez mais se aproximando a fauna nativa, e ainda fortalecendo as nascentes, a ponto de hoje, a despeito de quem me chamou de louco e ria, quando dizia que ia criar peixes nessa área seca, já consegui praticamente perenizar um riachinho, cuja água estou, com auxilio de bomba de água fazendo retornar nos tanques de cima para manter os tanques com água nas épocas de sêca, que a cada ano parece que se acentuam mais nesta região,pela irregularidade das chuvas.

Seguem algumas fotos de plantio entre as árvores(plantadas por nós ou simplesmente poupadas para que crescessem), feitas à maneira indigena, nas clareiras

milho + aveia para corte como alimento às cabras

Reconhecemos que fica tudo meio bagunçado, por causa dos plantios em pequena escala, mas isso favorece além da biodiversidade, e a manutenção da umidade no solo, pois o sol incide alternadamente devido a sombra projetada, mas nada que impeça as plantas de produzirem(nem tanto como nos cultivos tradicionais, mas o que produzem é isento de quimica).

TAIOBA ou TAIASES (Xanthosoma sp.)

Xanthosoma sp.(violacea?)

Planta rústica que produz em qualquer solo com matéria orgânica.

Tudo dessa planta pode ser aproveitado

Para substituir as batatas usamos os rizomas que descascados(por raspagem) e cozidos podem ser ingeridos como batatas cozidas ou amassados(de preferência ainda mornos, ficam mais macios) substituem parte da farinha, em massas para pães, pizza, ou nhoque, e ainda cozidos e amassados acrescentados de açucar dão um doce pastoso muito saboroso.

Rizomas das Taiobas

As folhas podem ser cortadas fininhas (depois de retirar os talos mais grossos) e refogadas lembram a couve mas devem ser lavadas antes de refogar para tirar o excesso de uma "picância" que as caracteriza.

Os peciolos das folhas, depois de retirada a casca externa, e cortados em lâminas longitudinais finas, e cozidos em água quente por alguns minutos e depois temperadas com vinagre ou limão - tipo vinagrete - lembram bastante as beringelas ao vinagrete.

Ah! e ia me esquecendo das cascas raspadas do tubérculos que podem ser usados como material para substrato de vasos de orquideas e bromélias principalmente, por ficarem parecendo palha depois de secos.

RECEITAS COM TAIOBA

Esta planta não exige solos profundos, pois dá os rizomas bem próximos a superficie, e apenas para relatar consegui produzi-las sobre uma área de concreto (antigo curral abandonado) com uma camada de 5 a 10 cm de solo rico por cima. E em locais mais férteis as folhas atingem até 2 metros de altura, e chegam a ter quase 1 m de comprimento de folha (dá até para se esconder da chuva sob elas), e os peciolos chegam a ter quase 15 cm de diametro na base...ou seja com uma unica folha dá para se fazer uma boa quantidade de refogado, uma boa quantidade de talo ao vinagrete, sem falar que depois os rizomas também serão abundantes.

A própria planta nos indica o momento da colheita, pois ela perde totalmente a folhas, e colhidos nessa época e conservados em local seco resistem por muito tempo, e se for usado já no inicio da brotação seu teor em fécula diminui, mas é possivel colher tambem em outras épocas para uso imediato, escavando ao redor da planta, mas tuberculos imaturos são mais aquosos, e de conservação mais dificil.

Em regiões tropicais onde a vegetação não sofre interrupção, a colheita é realizada coletando-se apenas os rizomas laterais e e deixando o rizoma central que volta a produzir os laterias

TAROS ou INHAMES (Colocasia sp.)

Colocasia sp.

É um planta cultivada desde a pré-historia no Egito, e que se disseminou pelo mundo, que parece que chegou até nós trazidos pelos escravos, e atualmente é um alimento bastante apreciado aqui por imigrantes orientais, principalmente japoneses.

Tem quase a mesma rusticidade das Taiobas, mas são,um pouco mais exigentes em relação a umidade e dependendo da variedade tambem em adubação, e nos quintais podem ser irrigados com água de cozinha ou mesmo de sabão, resultante da lavagem de roupa ou utensilios.

FEIJÂO FAVA

(fotos de unico pé da planta de fava, notem o tamanho, tem 5 metros de comprimento)

é um feijoeiro trepador que produz safras seguidas, e muita produção,por planta, e em apenas um pé dele, já efetuamos a colheita de mais de 10 kg de feijão, em 3 produções seguidas, e o mesmo pé, está projetando sua 4ª safra. É muito saboroso se colhido no inicio do amadurecimento das vagens, descascado e cozido e servido na forma de saladas, fica com textura macia e cremosa, e pode ser também consumido sêco,da forma que usamos outros feijões.

Feijão da fava

Suas ramas murchas podem ser tóxicas para animais por conterem acido cianidrico, que pela murcha acabam se concntrando ainda mais....por descuido nossso fornecemos ramas murchas as cabras e em menos de 30 minutos começaram a apresentar sintomas de intoxicação, como manifestação de ao que parece dores internas, com olhar esbugalhado, e membros anteriores afastados, e emissão de gemidos e berros, e logo tremores musculares e só não caiam para trás por estarem presos às cangas de contenção, e quando soltas se jogavam para trás, caindo com grande esforço respiratorio, espasmos musculares com enrijecimento e estirmento dos membros...e depois de varias crises acabavam morrendo...principalmente as mais velhas, ...as mais novas resistiram melhor. Por ser noite e em um feriado de 3ª feira de carnaval nem conseguimos providenciar o antidoto (hipossulfito de sodio) que poderia salvá-las....No final acabamos perdendo as 3 cabras mais velhas e as melhores, que produziam até 8 litros de leite ao dia mas na epoca estavam secas e prontas a criar e com elas perdemos tambem os 7 cabritinhos que estavam prestes a dar a luz (inclusive uma delas é a que foi fotografada para mostrar a perfeição de ubere acima, e que gestava 3 femeas.

CARÁ MOELA (cará do ar, cará borboleta, cará de corda) Dioscorea bulbifera

Planta trepadeira, que produz tuberculos, aderido a suas ramas, e se tiver solo fertil e árvores ou cercas (de ´preferencia sombreadas) para se sustentar produzem grande quantidade de tuberculos, tivemos pés por aqui que produziram mais de 20 kg de tuberculos , sem nada de adubação quimica ou aplicação de defensivos o que mostra a rusticidade da planta

 

Notem o tamanho que chegam a ter em relação a minha mão (meu palmo mede 22 cm), e são muitos assim grandes produzidos e a medida que a apoca de frio chega as ramas vão secando e mostram a hora da colheita ou se não colhidos eles caem.

Tem a textura mais firme que a da batata doce, e o sabor se parece ao dela, mas sem o adocicado(bastante parecido ao da castanha portuguesa)....podem ser usados como as batatas, mandiocas, taiobas, e inhames, e para retirar a casca basta cozinhar, ou colocar na brasa, e as cascas se soltam facilemnte como na foto abaixo

Carás moela cozidos e descascados

segundo pesquisas a composição do cará moela é

Calorias: 63Kcal
Proteínas: 0.5
Carboidratos: 14
Gorduras Totais: 0.2
Porção: 100gramas

14-05-09 - cabras começaram a criar.

16-05-09 - Inicio da utilização do leite da cabra que criou em 14-05-09, e uma descoberta constatada: Durante a epoca em que as cabras estavam secas e sem produção eu passei a adquirir leite de vaca produzido por uma vizinha, para evitar o uso dos industrilizados, que perto do leite de cabras é bastante aguado, e o produzido por vacas de baixa produção é menos aguado, mas durante esse tempo, minha socia diariamente vinha reclamando de dores de cabeça e culpava o café que eu havia mudado a marca, mas hoje cedo depois do inicio de uso do leite de cabra, ela notou que a dor de cabeça supostamente causada pelo café não apareceu, e ai matou a causa....era o leite vaca, pois o gado de minha vizinha, vive recebendo medicamentos para carrapatos, e sem falar que a ração usada é sobra de industria de doces(gominhas, biscoitos,bolachas, amendoim, paçoquinha, etc) ou seja o leite deve algum produto que induzia a dor de cabeça diaria....em nossas cabras, ministramos produtos contra parasitas apenas na epoca em que estão secas e e sem produção, e a ração fornecida é preparada aqui mesmo.

Diferenças de solo

No intuito de plantar mais capim para as cabras, resolvi abrir leiras e como manda a norma separei a terra fertil, jogando acima da leira e a terra original - da epoca de 30 anos atras- para baixo, e vejam a diferença de cor entre o que era e o que consegui deixar com tecnicas de preservação, e não resisti a ideia de fotografar para ilustrar

à direita o solo fertil (que vai voltar dentro da leira) e a esquerda o solo pobre e arenoso original (que ficará apenas com a função de segurar as aguas de chuva)

.

vejam o contraste entre os 2 tipos de solo.

Isso demonstra o quanto é importante, manter palhadas e folhas sem queimar,fazendo a cobertura do solo....de inicio evita a erosão por proteger contra os pingos de chuva, e no futuro promove o enriquecimento do solo.

 

 

 

OUTRAS CULTURAS e seu processamento

Sempre buscando especies de plantas lá dos idos tempos onde não se usava nada quimico, aos poucos vamos diversificando nossas culturas, e vale a pena ressaltar algumas

 

TOMATE

Possuimos 2 tipos de tomate miudo- daqueles que apareciam no meio dos antigos cafezais....um deles é doce e alongado e se presta bem para saladas por ser menos acido, e batizei as sementes de Dona Cida, que foi quem me forneceu há uns 25 anos um tomatinho desses adocicados, e o outro mais azedinho e pobre em polpa.

Tomateiros carregados e abaixo como aproveitar esses excedentes de produção para guardar para o ano todo, já que a produção deles é bem concentrada em uma epoca do ano, e isso pode sr feito pela secagem ao sol do que sobra, e depois pode ser reidratado ou mesmo usado como ingrediente no preparo de alguns pratos, ou na massa de queijos temperados.

(tomatinhos secando ao sol)

Outro tipo de aproveitamento que utilizamos muito para a conservação é com relação às bananas que por produzirem aos cachos sempre há sobras, e ou secamos ao sol cortando em tiras finas, ou aproveitamos na alimentação de outros animais como cabras, galinhas, peixes e algum porquinho que esteja em engorda na epoca em que temos sobra de soro de leite. Sem falar nos cachos que deixados sem colher alimentam as aves e principalmente os macacos prego, que rondam sempre atras de algo para comer.

estocagem de queijos "curados" e embutidos para uso na entressafra e para atender aos clientes especiais

Acima detalhe dos embutidos processados a partir da carne de porco engordado com subprodutos da fabricação de queijo (soro de leite) que deixam a carne especialmente mais saborosa e com textura muito melhor que a produzida com o uso de ração. Na foto estão salame, linguiças de diferentes receitas, chouriço, morcela, e o bacon defumado abaixo, sem o uso de sal de cura ou nitrato para dar a cor vermelha, na carne usamos o vinagre de limão preparado com o excedente da nossa safra.

E por falar em porquinho e peixes uma outra tecnica de conservação a longo prazo é a da defumação de carnes, que alem de conservar melhora em muito o sabor das carnes

peixes sendo defumados

bacon defumando acima

e paio defumado e licor de frutas, com cristais dentro da garrafa

Sem falar em outras formas de aproveitamento que podem ser usadas com a frutas em geral na forma de geleias, doces em barra, licores ou mesmo para as citricas que podem ser usadas na fabricação de vinagre, ou vinhos caseiros.

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Pretendemos continuar este artigo assim que novas experiências ou novas descobertas forem aparecendo, pois é um assunto que nunca terá fim.
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