Curiosidade 21
Nome científico: Tamandua tetradactyla
Nome popular: Tamanduá mirim
Família: Myrmecophagidae.
Tamanho: de 5 a 15 kg,mede em média 65 cm e possui 35 cm de cauda
Habitat: florestas, cerrados e matas ciliares.Vivem nas árvores da
região Nordeste, Centro-oeste, sudeste e Sul do Brasil. Possui em média um
período de 10 anos de vida se alimentando de formigas, ovos, larvas, cupins
e abelhas e para isso estira dois palmos de língua fina e roliça, que depois
recolhe carregada desses insetos. Enxergam muito mal, mas possuem um olfato
muito bom. Se percebe a presença de algum perigo e fica de pé procurando
identificar a origem do cheiro.
Caminha com a mão virada para dentro, para evitar o desgaste das longas
unhas que lhe são úteis na tarefa de achar alimento
O tamanduá é manso, mas se incomodado deita de costa e abre os braços com as
unhas poderosas e, se ele "abraça" um inimigo, mesmo depois de morto
continua com as unhas cravadas. As garras são ainda a única defesa desses
verdadeiros desdentados, e um tamanduá irritado, quase de pé, rosnando e
procurando abraçar o inimigo para lhe cravar as unhas no dorso, é um animal
perigoso, e será difícil livrar-se do seu amplexo quem se deixar prender
Os filhotes de tamanduá-mirim estão conseguindo sobreviver em cativeiro
porque os pesquisadores criaram um leite artificial com gema de ovo e muita
gordura e assim os filhotes se adaptam a uma mini mamadeira de boneca
Reprodução: 1 filhote por parto; período de gestação em torno de 190
dias.
Descrição: Ao contrário do tamanduá-bandeira, que vive no solo, o
tamanduá mirim fica nas árvores e por isso sua cauda é preênsil. Ela segura
o animal nos galhos e deixa as garras livres para abrir os cupinzeiros e
colméias, pois ele gosta muito de comer abelhas juntamente com o mel que
engole sem mastigar, porque o tamanduá não tem dentes.
Observações: animal solitário, de hábitos
noturnos e diurnos. É arbóreo e terrestre. Possui em média um período de 10
anos de vida.
Esse animal fotografado foi o segundo encontrado, e como andam furtivos, e
silenciosos, são difíceis de serem percebidos. Este só foi encontrado,
porque em sua rota do outro lado da estrada havia um resto de um incêndio
ocorrido a tarde, e coincidiu de ser visto ainda na estrada, tentando voltar
à reserva. O primeiro foi notado, porque o raspar de suas garras em um
cupinzeiro de árvore, denunciou sua presença, no silencio da noite.
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