CURIOSIDADE 121

 

NINHADA COM 13 MARREQUINHOS encontrada nadando em tanque....e resolvemos sequestrar 2 deles, para tentar criar em cativeiro, (com muita dó, porque achavamos que em liberdade teriam vida mais confortavel e livre) de inicio só se alimentavam de peixes, girinos, caracois e plantas flutuantes, mas aos poucos foram aprendendo a comer ração, mas continuamos a oferecer os alimentos naturais...deu um trabalhão porque era necessario trocar a agua deles 2 vezes ao dia e reabastecer com os alimentos vivos....e ainda hoje recebem essa alimentação natural complementando a ração, que é servida ao lado de outro recipiente com agua, pois eles pegam a ração e logo a seguir vão à agua para ajudar na deglutição

FOTO COM 30 DIAS, a esta altura seus pais já haviam perdido os onze que deixamos com eles, e em pouco tempo passaram voando sós, e juntos, portanto indicava que os predadores já haviam dizimado a prole....ai que bateu o arrependimento de não termos sequestrado todos...e felizmente parecia a esta altura que seriam um casal

FOTOS ACIMA AOS 2 MESES - A DIFERENCIAÇÃO DOS SEXOS SE TORNAVA EVIDENTE o macho com bico vermelho e a femea com bico escuro, e outro detalhequando recebem algum alimento, ele vem na frente ...experimenta....e ela apenas fica balançand a cabeça proximo a ele observando e grasnando....por falar nissso o macho ao inves de grasnar emite um silvo agudo e alto , como esses brinquedos de criança

FOTO AOS 3 MESES.....já bem mais tranquilos e acostumados a nós mas sem muita intimidade, ou seja mantem certa distancia de segurança...e já voam muito bem ....a esta altura retiramos as frangas do convivio com eles pois faziam muita sujeira, e até hoje vivem apenas os 2 em viveiro com 10 m² e alto (2 metros) para que desenvolvessem a habilidade de vôo.

 

por varias vezes, individualmente um ou o outro conseguiram escapar, mas não foram longe, ...em 2 escapadas a femea sempre ficou próxima ao viveiro, mas o macho já é mais aventureiro, e na unica vez que escapou, há 17 dias de completarem um ano, nos deu um susto, porque desceu uns 100 metros dali, e passou o dia dentro da reserva de mata ao lado de um tanque e não entrava na armadilha para comer, passei o dia acompanhando seus passos e já ao escurecer fiquei monitorando o que faria há uns 4 metros de distancia ...e ele limpou as penas deu uma chacoalhada no corpo, e voou, subiu verticalmente, pelo espaço entre as arvores que ali passavam do 40 metros de altura..e sumiu....pensei perdi o marrequinho....vai dormir longe e nunca mais vai achar o caminho de volta, ou algum predador vai achar o jantar de hoje ..subi triste pela perda....e quando cheguei proximo ao viveiro deles - surpresa- escutei o silvo dele, ...e lá estava ele tentando entrar no viveiro junto com a femea....´por sorte entrou entre o plastico que protege da chuva e a tela, e ai ficou facil pegá-lo....

Nossa intenção, aem de aprender o que preservar para manter os marrecos na região, e tentar a reprodução asssistida desse casal para que depois de se adequarem ao vôo, já menos propensos a ataque de predadores de ninhadas, sejam soltos...pois dá pena ver que na natureza muito poucos consigam sobreviver até a fase adulta....quem sabe com uma ajudazinha, se salvem.....não gostamos de manter animais em cativeiro, mas as vezes é preciso sacrificar a lberdade de alguns para se tentar manter outros livres....inclusive por isso, deixamos de roçar gramados, e capim com roçadeiras, porque verificamos que as cobras dormideiras e as pererecas Phyllomedusa, ficam dormentes de dia, sobre ou sob o capim e como não correm para escapar acabam sendo mortos na hora que se passa o maquinario....ficamos imaginando o quanto de prejuizo a fauna é causado a cada roçada feita por todos os meus vizinhos, na tentativa de manter um BELO VISUAL em suas propriedades

Amazonetta brasiliensis

Marrequinho "pé vermelho"

abaixo dados coletados no WIKIAVES
Além de pé-vermelho também pode ser chamado de picassinha (RS), marreca-ananai, ananaí, asa-de-seda, paturi (sertão de Pernambuco e Bahia) ou até do seu primeiro nome amazonetta que vem do seu nome científico Amazonetta brasiliensis, vive em banhados onde retiram seu alimento e criam seus filhotes e próximo a eles fazem os seus ninhos.
Seu nome científico significa: de Amazon = referente ao Rio Amazonas; e do (grego) nëtta = pato; e de brasiliensis = referente ao Brasil, brasileiro. ? Pato brasileiro do rio Amazonas.

Características

Marreco de pequeno porte, com cores para uma boa camuflagem e com um toque verde e branco belíssimos (encontrado nas asas), será muito difícil ver esse tipo de marreco só, voam sempre em casais ou em bandos com até cinco exemplares e voam geralmente em silêncio e com velocidade.

O macho: Possui o bico vermelho e possui maior quantidade de verde nas asas.
A fêmea: possui o bico preto e manchas brancas na base do bico e acima dos olhos.
Outra característica que diferencia os sexos (porém pouco marcante) é a mancha preta que o macho possui na parte posterior da cabeça (nuca). Como é delimitada gradualmente, e não tem contornos contrastados e bem definidos, passa despercebida, mas observando-se com atenção, nota-se que somente está presente no macho, sendo que na fêmea essa região é marrom.

Outra distinção entre os sexos é a vocalização, ou seja, o som emitido por cada um: o macho emite um som agudo, muito similar a um assobio (sibilo); a fêmea, por sua vez, emite um grasnado não muito grave.

Subespécies

Possui duas subespécies:

Amazonetta brasiliensis brasiliensis (Gmelin, 1789) - ocorre na Colômbia, Venezuela e Brasil;
Amazonetta brasiliensis ipecutiri (Vieillot, 1816) - ocorre no Leste e Sul do Brasil até o Leste da Bolívia, e no Uruguai e Argentina.
Alimentação

Alimentam-se em banhados onde encontram pequenos crustáceos, pequenos peixes e invertebrados (ex: minhocas e insetos d'água…).

Reprodução

Reproduzem geralmente no fim do verão ao começo do inverno, fazem seus ninhos em touceiras perto dos banhados onde depositam seus ovos, têm de seis até nove filhotes (já foram vistas ninhadas com 10 ou 11 filhotes) que ficam com a mãe até atingirem a capacidade de voar.

Na época da postura, a fêmea desenvolve uma protuberância relativamente grande na região posterior do abdome, bem próxima da cloaca, ficando “barrigudinha”, pelo que se sabe claramente que está em fase de postura. Apesar desse fato ser comum em diversas espécies de anatídeos, nessa espécie, tal característica se torna mais evidente por ela possuir a parte traseira do abdome bastante esguia e delgada.

Hábitos

Passam grande tempo dentro da água e nas margens procurando alimento, voam apenas quando estão em perigo, são de hábito diurno mas costumam passear também a noite, são aves que vivem pacificamente muito bem com outros anseriformes como a marreca irerê.

Ocorrem por todo Brasil

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